A transmissão, chamada popularmente de câmbio, tem papel fundamental no desempenho e economia de combustível, e sua escolha tem relação direta com o custo, projeto ou tipo de uso do veículo.
A transmissão é um dos componentes que mais sofreu evolução, através de processos de usinagem mais precisos, uso de novos materiais e compostos, o emprego da eletrônica e mecatrônica e o desenvolvimento de óleos lubrificantes mais eficientes.
É fundamental identificar o tipo de transmissão para fazer a indicação correta do óleo lubrificante. Veja os tipos de transmissões existentes e seus lubrificantes:
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Tradicional, recebeu poucos avanços com relação ao seu conceito de funcionamento. Depende de uma embreagem para ser desacoplada do motor nos momentos de parada e troca de marchas. As mais antigas de 4 marchas usavam óleo SAE 90, as atuais podem ter até 6 marchas, e usam geralmente óleos sintéticos SAE 75w90, ou outra viscosidade próxima a esta. Os fabricantes geralmente não especificam o tempo de troca, mas podemos afirmar que 50.000 kms é a quilometragem suficiente para quem deseja manter este tipo de sistema em ordem.
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Manutenção simples e barata
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Utilização mais difícil
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O grande trunfo desta transmissão está no seu sistema de acoplamento e desacoplamento do motor, e o responsável por este trabalho é um componente chamado conversor de torque, que utiliza a força hidráulica para movimentar o veículo, fazendo o acoplamento através do fluído, e não mecânico como na transmissão manual; com isso é dispensado o pedal da embreagem. A passagem das marchas é controlada por válvulas chamadas de solenóides, gerenciadas por sistemas eletrônicos.
As transmissões automáticas modernas podem ter até 9 marchas a frente e “aprendem” o modo de dirigir do condutor, com isso se antecipam a algumas situações.
Quanto a troca do óleo, alguns fabricantes afirmam ser desnecessária, porém, o que se vê na prática, é que veículos mais rodados estão sofrendo danos ocasionados pela decomposição do óleo lubrificante e formação de borras e vernizes. Para evitar danos neste tipo de transmissão, recomendamos a troca a cada 50.000 kms, e o tipo de lubrificante deve seguir a especificação do fabricante, que é um ATF Dexron II ou III nas mais antigas, e sintéticos Dexron VI ou com homologações específicas que devem ser conferidas no manual do veículo.
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Uso simples, confortável e seguro. Maior durabilidade de motor e componentes da transmissão
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Maior consumo de combustível
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Famosa pelos pequenos trancos nas passagens de marcha e manutenção frequente, a transmissão automatizada nada mais é que uma transmissão manual que recebeu um sistema eletromecânico, capaz de fazer o acionamento da embreagem e a passagem das marchas sem a intervenção do condutor, tudo controlado eletronicamente. Quanto a manutenção, é similar a transmissão manual, em geral utilizam um óleo sintético SAE 75w90 na caixa de câmbio, e outro lubrificante para o sistema eletromecânico, onde se encontra um pequeno reservatório.
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Mesmo consumo de combustível de uma transmissão manual, com maior conforto
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Pequemos trancos em trocas de marcha, manutenção frequente
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É um avanço da transmissão automatizada, com resultados excepcionalmente melhores. Conta com duas embreagens e dois conjuntos de engrenagens, um para as marchas pares e outro para as ímpares. Quando uma marcha é engatada, o outro conjunto de engrenagens fica pronto e pré-engatado, bastando apenas o acionamento das embreagens para efetuar a troca. Desta maneira, este sistema consegue ser rápido, sem trancos, além de contar com a eficiência de um câmbio mecânico quando se trata de transmissão de força, com poucas perdas mecânicas.
Quanto a quilometragem para manutenção de troca de óleo, também é similar as transmissões manuais, mas os lubrificantes tem especificações próprias, sempre sintéticos.
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Trocas extremamente rápidas e sem trancos
Economia de combustível
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Alto custo de manutenção
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Geralmente utilizada por modelos japoneses, conta com um conjunto de polias cônicas e uma correia metálica. Através da variação do posicionamento desta correia nas polias cônicas, obtem-se infinitas variações de relação, e desta forma esta transmissão não tem marchas fixas. Assim o motor trabalha sempre no giro ideal, sem muitas oscilações de rotação, proporcionando economia de combustível e durabilidade do conjunto motriz.
O lubrificante deve ser específico, e a troca a cada 50.000 kms.
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Economia de combustível e durabilidade do motor.
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Respostas mais lentas e direção sem emoção.
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• A transmissão do tipo automática convencional foi criada em 1938 pela Oldsmobile, com apenas duas marchas a frente e batizada de Hydra-Matic.
• A transmissão de dupla embreagem surgiu na Fórmula 1, usada pela primeira vez na Ferrari de Nigel Mansel na temporada de 1989.
• O conceito aplicado nas transmissões CVT foi idealizado por Leonardo da Vinci em 1490.
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